quarta-feira, 28 de maio de 2008

TEOLOGIA DO DISCIPULADO

A igreja existe por alguma razão especifica, veja o que Jesus diz em Mateus 16:18: “ Edificarei a minha igreja”. A igreja é propriedade exclusiva de Deus, e Ele estabeleceu-a com propósitos específicos, e cabe a nós sermos instrumentos para cumprir esse propósito divino.Não fomos chamados apenas para ganhar almas, mas também para fazer discípulos. Edificar a igreja é solidificar a fé do novo crente, iniciando após sua conversão o processo de discipulado que será fundamental para formação do caráter de Cristo no neófito.Acreditamos que o maior desafio colocado diante de nós como igreja seja o DISCIPULADO. As estatísticas nos dizem que batizamos 5% das pessoas que ganhamos. Esse quadro critico deve-se ao descaso de muitas igrejas com o fator de formação de discípulos.

Discipulado no Antigo Testamento: Original: Limmüdh.
O discipulado era uma prática que já existia desde os tempos do A.T. Tanto rabinos judeus quanto filósofos gregos formavam grupo de discípulos. Os profetas também formavam discípulos, um exemplo disso é a relação entre Elias e Elizeu que o sucedeu. Veja 2 Reis capitulo 2. O termo aparece em varias versões do A.T. Também podendo ser traduzido por “eruditos” no hebraico. Há também referencias sobre discípulos em Is 50:4, Is 54: 13 e em I Cr 25:8. Discipulado no Novo Testamento: Original: mathêtes. No N.T, encontramos o exemplo de João Batista como discipulador (Mt 9:14, Jô 9:28). Os fariseus também formavam discípulos(Lc 5:33) e esses por sua vez se consideravam discípulos de Moisés( Jô 9:28). Jesus foi o maior exemplo de mestre formador de discípulos, ao dedicar 3 anos de seu ministério com os 12, (Mt 10:1; 11:1). Em Atos os cristãos também são chamados de discípulos(6:1,2,7; 9:36).
As diferenças e características dos discípulos de Jesus em relação aos rabinos.
Todos os doze seguidores de Jesus foram chamados por sua ordem e autoridade divina (Mc 1:16; Mt 8:22). Quem quisesse segui-lo, deveria estar disposto a renunciar os prazeres passageiros para dedicar-se exclusivamente para os propósitos do Reino, como também estar disposto a suportar o sofrimento e perseguição. (Mt 16:24,26). Não era a formação de homens que adquirirão um legado de regras tradicionais religiosas, mas sim a formação de homens vocacionados com uma vocação escatológica para propagação da mensagem do Reino de Deus.

Nenhum comentário: