terça-feira, 4 de novembro de 2008

O TABERNÁCULO DE MOISÉS


INTRODUÇÃO

Os cerimoniais mosaicos foram durante muito tempo na história, um enigma para muitas gerações. O Tabernáculo levantado por Moisés era apenas uma sombra imperfeita de algo mais glorioso que ainda estava para ser manifestado aos homens, por meio do Novo Pacto em Jesus Cristo. Em Hebreus 10.1 lemos: “...tendo a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas...”. Hoje graças à bondade e amor de Deus revelado na obra redentora de Cristo, temos a revelação fiel e verdadeira do verdadeiro significado do tabernáculo, como de toda tipologia bíblica do Antigo Pacto: “O mistério que esteve oculto durante séculos e gerações, e que agora foi manifestado aos seus santos” (Colossenses 1.26).

Estudar o tabernáculo é praticamente estudar a nossa doutrina cristã em sua dimensão e profundidade, é entender o plano salvívico e redentor de Deus para toda a humanidade, através dos oráculos de Javé antes revelado a Israel, em sua lei, com toda sua simbologia e ritualística. Tudo o que ali era praticado apontava para Cristo. Cada utensílio em particular, bem como o seu manuseio e ornamentação da Tenda da Congregação nos revela a excelência da revelação dos mistérios de Deus em Jesus Cristo manifestado nos evangelhos e na doutrina dos apóstolos a sua igreja.

Portanto o Tabernáculo, construído por Moisés no deserto, deixou profundas lições para a igreja, tanto através da rica tipologia dos seus objetos, como também pelo significado espiritual do sacerdócio, dos sacrifícios e das celebrações.

O TABERNÁCULO

REFERÊNCIAS BÍBLICAS:

Êxodo 40:1-16, Êxodo 25:1-9

O QUE ERA O TABERNÁCULO E QUAL A SUA FINALIDADE


O Tabernáculo era uma grande tenda coberta com pele de animais, geralmente de cabras e de golfinhos. Por dentro havia um cortinado de linho fino branco retorcido e objetos de prata, ouro, bronze e madeira de acácia para culto e cerimônia, todos organizados e postos em lugares e posições especifica de acordo com sua ordem cerimonial.

Quem projetou a planta do Tabernáculo foi Moisés, segundo o modelo que Deus havia lhe mostrado no monte (Êxodo 25.9 e Êxodo 26.30).

O Tabernáculo era uma estrutura móvel, adaptada para a comunidade judaica nômade que vivia no deserto a partir da saída do Egito rumo a Canaã e servia como templo de culto, sacrifício e adoração. Era desmontável e portátil. Ficava no meio das doze tribus de Israel, e era cercada com um muro de peles de animais, e tinha uma tenda fechada dentro onde somente os sacerdotes da ordem levítica tinham acesso. O povo ficava somente no pátio.

Nessa tenda eram realizados os sacrifícios de animais pelos pecados do povo, “a expiação”. Incenso aromático era queimado, e o nome do Senhor era invocado e adorado pelos levitas e todo o povo. Ali estava dentro do Santíssimo, a arca da aliança contendo as tábuas da lei, a vara de Arão e o pote com o maná, ou propiciatório onde estava representada a presença santa do Senhor, no meio de seu povo, onde somente o sumo-sacerdote uma vez por ano podia entrar e oferecer culto a Deus.

O Tabernáculo também era conhecido como Tenda da Congregação ou do encontro, porque ali o povo se congregava para se encontrar com seu Deus (Lv 1.1; Ex 33. 7-11); e santuário devido à presença santa do Senhor que habitava nele. (Ex 25.8).

CONSTRUÇÃO DO TABERNÁCULO


Suas principais partes eram:

a) A CERCA: Uma cerca com 60 colunas de bronze, do qual a congregação dos filhos de Israel estavam separados.

b) O PORTÃO DO ÁTRIO: Constituído por uma grande cortina de linho fino representado nas cores azul, carmesim, púrpura e branco sustentado por quatro colunas.

c) O ÁTRIO: Um pátio descoberto e cercado de alpendres. Êxodo 27.9-19; 38.9-20

d) A TENDA: Estrutura ou cobertura feita com peles de animais marinhos e carneiros.

e) O SANTO LUGAR: Um compartimento do Tabernáculo antecedente ao santíssimo, separado a este por um véu aonde estavam o candelabro e a mesa dos pães da preposição.

f) O SANTO DOS SANTOS: Além do véu da separação estava o santo dos santos, lá ficava a arca da aliança, onde somente o sumo sacerdote tinha acesso. Lugar de adoração, onde estava à presença de Deus no seu santo trono entre os querubins.

Seus principais utensílios eram:

a) O ALTAR DE BRONZE – Êxodo 27.1-8; 38.1-7. Onde eram oferecidos os holocaustos pelo pecado do povo.

b) A BACIA DE BRONZE – Êxodo 30. 17-21; 38.8. Onde o sacerdote se lavava para em purificação para entrar no santo lugar.

c) O REPOSTEIRO – Êxodo 26.36-37. A cortina de entrada da tenda.

d) A MESA DOS PÃES DA PREPOSIÇÃO – Êxodo 25.23-30. Nessa mesa estavam os doze pães, que eram comidos pelos sacerdotes nos sábados e substituídos no mesmo dia.

e) O CANDELÁBRO DE OURO – Êxodo 25.31-40; 37.17-24. Era um castiçal de sete braços, onde eram acesas com óleo as suas lâmpadas que ficavam sempre acesas durante todo o dia.

f) O ALTAR DO INCENSO – Êxodo 30.1-10; 37.25-28. Ficava diante do terceiro véu. Era uma peça de madeira revestida em ouro. Nesse altar o sacerdote queimava em adoração o incenso aromático diante do Senhor.

g) A ARCA – Êxodo 25.10-16; 37. 1-5. Feita em madeira e revestida em ouro, tinha dois querubins em lados opostos com suas asas apontando para o centro do propiciatório. Ali o sumo-sacerdote aspergia sangue sobre suas pontas e invocava a presença de Deus adorando-o e intercedendo pelo povo.

Esse conjunto formava o que se chamava Tabernáculo.

O SIMBOLISMO DO TABERNÁCULO

A CERCA : Havia uma cerca com 60 colunas de bronze, do qual a congregação dos filhos de Israel estavam separados. Isto significa a separação de Deus dos pecadores, devido a sua santidade (Êxodo 38.10-15,19.31; Isaías 59.2).

O PORTÃO DO ÁTRIO : Suas quatro colunas representavam a Terra e a sua plenitude pela sua numerologia, ou seja, os quatro cantos da Terra, pois todos teriam a oportunidade de se chegar a Deus (Jo 3.16). As cortinas representadas por suas respectivas cores apontavam para os quatro aspectos da messianidade de Cristo revelada nos quatro evangelhos sinóticos.

A cor púrpura significa a realeza de Cristo conforme a profecia de Zacarias 9.9, onde o evangelista Mateus começa seu livro provando sua linhagem real da casa de Davi, e que por 14 vezes o chama de Filho deste mesmo rei Davi.

A cor carmesim, a cor do sangue nos aponta a revelação do servo sofredor, o Cristo que veio para morrer na cruz segundo Isaías 53. Este evangelho não nos relata a sua genealogia devida enfatizar seu aspecto do Messias servo que veio para servir.

O linho branco. Aponta-nos para a revelação do Messias em seu caráter justo. É o evangelho de Lucas, o evangelho do Filho do homem.

A cor azul nos revela o caráter celestial do Messias, como o Filho de Deus pré-existente, o verbo divino que é o próprio Deus manifestado em sua encarnação tão enfatizada no evangelho de João (João 1.1-18).

O ÁTRIO: No átrio havia uma porta (Jo 10:9), mostrando que existe apenas uma porta um único caminho para Deus, e esta porta é o Senhor Jesus.

Nesse átrio encontramos:

a)O altar do holocausto(Jo 1:29), mostra o sacrifício perfeito a redenção de Cristo. Este utensílio aponta para a cruz, onde o cordeiro santo foi imolado como sacrifício para nos remir de todo pecado.

b)O lavatório ou Bacia de Bronze (Jo 4:13, 14), as águas que limpam e purificam, mostra o Cristo purificador, também simboliza a Palavra de Deus purificadora (Jo 15.3, Tg 1.21-24), o bronze simboliza a justiça de Deus pela sua santa Palavra.

No átrio recebemos a Cristo, onde somos por meio de sua palavra e de seu sacrifício purificados e habilitados a entrar na presença de Deus no santuário.

A TENDA: Aponta-nos para a Igreja do Senhor Jesus, como sendo o seu corpo vivo que são a congregação dos seus remidos e santos, onde é feita a morada do Senhor (I Co 6.19).

O SANTO LUGAR: No Santo lugar, encontramos:

a) o candelabro de ouro (Jo 9:5), Representa a direção de Cristo em nossas vidas pelo Espírito Santo em nós. O candelabro é ligado por uma cana de ouro batido que representa a obra perfeita de Cristo no número 7, onde estão acessos os sete candeeiros que representam os sete aspectos perfeitos do Espírito Santo (Ap 1.4, 13; Is 11.2).

b) a mesa dos pães (Jo 6:35), Simboliza a comunhão do corpo de Cristo nosso alimento, representado nas doze tribos de Israel e nos doze apóstolos da Igreja, ou seja a comunhão de Cristo com todo o seu povo, Ele é o pão da vida, o maná que mata por definitivo a nossa fome espiritual;

c) O ALTAR DO INCENSO (Jo 14:6). Representa a oração dos santos, que chega a presença de Deus como incenso aromático (Ap 5.8) e também mostra que Cristo é o nosso mediador, ou melhor o único mediador.

O SANTO DOS SANTOS: Neste lugar santo e especial estava à arca ou propiciatório que tipifica a presença de Deus no seu santo trono glorioso entre os querubins com seu povo santo (Êxodo 25.22) onde o Deus filho, Jesus Cristo a verdadeira arca da aliança veio como Emanuel para habitar entre os homens (Mateus 1.23) e hoje habita conosco na presença do Espírito Santo (João 14.16). No Santo dos Santos encontramos a arca da aliança, que é o Senhor Jesus (Jo 10:30), somente o sumo sacerdote entra no Santo dos Santos. Para termos acesso ao Santo dos Santos devemos adorar ao Senhor, lá é um lugar de adoração, é a Sala do Trono (Ap 6:10-12, 5:12, 4:8-11).

O DINHEIRO DO RESGATE.


Êxodo 30.12-16, durante o recenseamento os adultos com mais de 20 anos deveriam oferecer cinco gramas de prata pelo resgate de suas almas, para que não esquecessem o resgate do Egito pelo Senhor que os resgatou da escravidão. Esse preço era único tanto para o rico como para o pobre, significando com isso que todas as almas da terra têm o mesmo valor perante o Senhor, e de que o preço da redenção de nossas vidas foi pago por Cristo com o único preço de seu sangue (I Pe 1.18,19). Essa prata era empregada nas despesas do santuário.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

A GLÓRIA DO TABERNÁCULO

O Tabernáculo em si foi modelo do Tabernáculo celestial perfeito, mostrado por Jeová no monte onde a glória de Deus havia se manifestado a Moisés diante de todo o povo de Israel onde Moisés permaneceu na presença do Senhor durante quarenta dias e quarenta noites.

Em Êxodo 40.34-38 lemos:

Então a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo. Moisés não podia entrar na tenda da congregação, porque a nuvem repousava sobre ela, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo. Quando a nuvem se levantava sobre o tabernáculo, os filhos de Israel caminhavam avante em todas as suas jornadas. Mas se a nuvem não se levantava, não caminhavam até o dia em que ela se levantava. Assim, a nuvem do Senhor estava de dia sobre o tabernáculo, e o fogo estava à noite sobre ele, perante os olhos de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas.

Como tabernáculo de Deus, somos envolvidos pela glória do Senhor, e transformados de glória em glória na sua imagem (II Corintios 3.18).

Estevão teve a experiência da glória de Deus ser refletida em seu rosto de forma visível diante dos judeus (Atos 6.15; 7.2,55,56). Jesus mostrou sua glória na transfiguração com seu rosto que resplandecia como o sol (Mateus 17.2). Nós somos participantes e temos a herança dessa glória que nos fortalece (Colossenses 1.11,12).

O TABERNÁCULO

CONCLUSÃO

O Tabernáculo levantado por Moisés bem como toda sua simbologia representada em seus utensílios internos e externos, apontava para uma única verdade que é Jesus Cristo.

Nos rituais do tabernáculo contemplava-se a grandeza dos mistérios de Deus que antes estava oculto ao povo da antiga aliança, mas que agora de forma maravilhosa é desvendado por Deus na nova aliança por intermédio da revelação perfeita de Jesus Cristo nos Evangelhos e em sua infinita graça.

Estudando o tabernáculo, o crente abre o seu entendimento e compreensão da obra redentora e expiatória de Cristo na cruz, bem como todo aprendizado que serve de base para uma melhor vida de relacionamento intimo de comunhão com Deus, onde aprende-se que todo crente é um sacerdote credenciado por Deus no sangue de Cristo para oferecermos sacrifícios de louvor diante dele no Santo dos Santos (I Pedro 2.5).


domingo, 1 de junho de 2008

JESUS A SATISFAÇÃO PLENA


INTRODUÇÃO


A água é o elemento essencial da vida, seja do mundo vegetal ou animal, todos necessitam e não podem viver sem os recursos hidricos.

Toda civilização se desenvolveu as margens de rios e lugares onde a água era abundante, e ao esgotar esses recursos em determinados lugares e até mesmo por falta da chuva, muitas comunidades humanas entraram em guerra para tentar sobreviver a escasses de alimento que a falta d´água lhes propocionara. Onde não há água, não ha vida, esta é uma lei absoluta da natureza de todo organismo vivo do planeta. O deserto, por exemplo é um lugar desolado e vazio, devido a ausência de água. Mas quando se constroi um sistema avançado de irrigação, qualquer lugar deserto ou castigado pela seca se torna num oasis onde o espetáculo da vida começa a florescer.


JESUS A ÁGUA DA VIDA

Se alguém tem sede, venha a mim e beba (João 7:37)


Com este convite ousado, Jesus com toda autoridade e certeza de sua divindade, desafia a todos os que buscam uma satisfação e alegria plena que dê sentido para suas vidas. Ele revela com esta declaração ser a resposta definitiva para o sentimento de vazio existencial de todo homem.


Ele por diversas vezes usa a simbologia da água como forma de revelar ao homem ser Ele mesmo o elemento essencial da vida.

Em outra passagem Ele diz a Samaritana junto a fonte de Jacó:

Todo aquele que beber desta água tornará a ter sede, mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Deveras, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna (João 4.13,14).


Ele diz ainda em mais outra passagem:

Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva (João 7:38).


Alguém já declarou que a medida do TER, nunca é preenchida. Nesse tempo de grande impulso consumista, torna-se um grande desafio para a Igreja, convencer o pecador de seu constante fracasso em buscar a felicidade, paz e satisfação interior na proposta falida dos livros de auto-ajuda, nas religiões e nos prazeres que o mundo edonista oferece.

Acompanhamos pela mídia casos e mais casos de ricos e famosos, que com toda fama e riqueza, são infelizes e instisfeitos. Isso tudo é refletido na frágil e fracassada vida intima e sentimental dessas celebridades.

A Suíça e muitos países prosperos do contiente Europeu, onde o atéismo e agnosticismo tem aumentado, é comum nos jornais ler noticias de morte por suícidio de jovens que não encontraram na realização profissional e na prosperidade financeira que seu sistema de governo lhes proporcionou uma satisfação plena e interior para suas almas sedentas de Deus.


JESUS O PÃO DA VIDA


O homem está ligado a terra, isso é uma verdade cientifica, e muitos cientistas que defendem o criacionismo tem comprovado que o homem contém em sua composição orgânica os mesmos elementos que contém a terra, o que leva a hipotese de que é mais provável o homem ter surgido da terra do que ter sido uma ameba unicelular aquática como declara os evolucionistas.

O homem precisa sempre se alimentar dos nutrientes da terra para continuar existindo como ser orgânico. Enquanto ele consome esses nutrientes sua vida orgânica se mantém.

A alma humana foi gerada pelo sopro do Criador, o que nos leva a saber que ela veio direto de Deus. Quando o homem está desconectado de Deus, sua alma está morta, porque ele precisa se alimentar de seu criador para se manter espiritualmente vivo.

Ele mesmo declarou ser além da água o alimento espiritual de todo homem:

Eu sou o pão da vida.

Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu darei pela vida do mundo é a minha carne. (João 6:48-51).



CONCLUSÃO:


As pessoas ficam ansiosas e deprimidas porque acreditam que seu problema é financeiro ou emocional, mas ainda não se deram conta de que sua problemática é espiritual, não entenderam ainda que sem Deus homem é vazio, miserável, cego e nú.

Sem Cristo a vida é vazia e ausente de sentido verdadeiro.

Deus não nos obriga ou faz duras exigencias para que vivamos totalmente auto-abnegados e tatalmente voltados para o louvor de sua glória, porém os que assim viverem voluntariarmente experiementarão uma profundidade de poder, transcendencia espiritual, intimidade e comunhão ainda maior com Ele.


sábado, 31 de maio de 2008

Adultos Solteiros e a Família da Aliança



1. A primeira vista os conceitos de convenção e condição de solteiro parecem incompatíveis? Se sim, por quê?


O solteiro tem mais tempo disponivel para se dedicar a obra do Senhor


2. Você concorda com a visão de R. Clapp sobre a superioridade da condição de solteiro?


Não, porque ambos casados ou solteiros fazem parte da família da aliança, podendo ambos de igual modo desfrutarem de uma relação intima com Deus, a sociedade e a cultura.


3. É possível para uma pessoa solteira mais velha se tornar pecadora devido ao se forte desejo de ser casada?


Não. A aspiração pelo matrimonio é um desejo natural de ser humano


4. Quais as vantagens que um solteiro pode ter no seu desenvolvimento no reino de Deus?


Maior disponibilidade de tempo para o serviço do reino


5. Pessoas solteiras podem se sentir a vontade em casa de uma casal? Se sim, quando? Como? E por quê?


Sim, pode, quando ela não intenciona ter um relacionamento futuro com um dos conjugues, respeitando o casal.


6. Se o casamento é uma aliança entre macho e fêmea, uma pessoa solteira pode ser fiel a aliança de Deus para com ele/ ela? Lembre-se como foi discutida e definida aliança nos capítulos dois e quatro.


Pode ser fiel a partir do momento em que ela respeita o casal, e quando ele procura se relacionar bem dentro dos padrões cristãos com a família.

O Papel da Mulher/Esposa na Família da Aliança


PERGUNTAS E RESPOSTAS

1. Você tem problemas em relação ao o Setor de Estatística de Justiça reportou sobre os ataques das mulheres?

Não. As estatísticas que apontam o homem como principal agente agressor no lar é feminista e tendenciosa.

2. Discuta o conceito de auxiliadora como se aplica a Deus e à mulher/esposa.

Deus é auxiliador do homem, sendo ele seu auxilio em todas as áreas da sua vida, isso não diminui seu valor, da mesma forma o é a mulher que fora criada a imagem e semelhança de Deus no que tange a ser auxiliadora humana do homem.

3. Qual é, de acordo com a Bíblia, o papel supremo da mulher?

O papel de ser mãe, portadora da semente da espécie humana, na condição de dar todo amor, auxilio e cuidado maternal.

4. É considerado tradicional hoje em dia quando uma jovem diz “Eu quero ser esposa, mãe e dona de casa?

”Nesses tempos pós-modernos, de profunda inversão de valores, e principalmente bombardeado pelo feminismo radical, o desejo de ser mãe, esposa e dona de casa pode ser considerado tradicional.

5. Discuta o que Pedro escreveu em I Pedro 3.1-6. Suas palavras se aplicam hoje?

A atitude de apoio, auxilio, tolerância de doçura da esposa para com o marido, constituem uma forma eficaz de persuasão para ganha-lo para Cristo. A submissão descrita não é subserviência humilhante que deixa a esposa na condição de inferioridade, mas sim uma atitude sabia e cristã de edificar seu lar em harmonia e amor no temor do Senhor. A mulher deve seguir o exemplo de Sara e de todas as mulheres santas da Bíblia no que tange ao seu papel de esposa, mãe e auxiliadora. Sua beleza deve transcender ao exterior, deve ir além de adornos e roupas custosas.

6. O retrato da mulher da aliança em Provérbios 31:10-31 é relevante para todas as mulheres hoje em dia?

O alto padrão de feminilidade, são valores de generosidade sabedoria, diligencia, trabalho e administração do lar, bem como todo o cuidado com as necessidades dos filhos e do marido. Esses princípios constituem em valores atemporais.

Papel do Homem/ Marido na Família da Aliança.


PERGUNTAS E RESPOSTAS

1. O que você entende da frase “pais workaholicos”? Pode-se referir às mães com o mesmo termo?

São pais viciados em trabalho, que não dão à atenção e o tempo necessário a sua família devido à sobrecarga de trabalho e compromissos. Também podendo ser aplicado as mães, quando as mesmas se preocupam em demasiado com sua carreira, profissão e trabalho, esquecendo de exercer seu papel de mãe.

2. Explique o que um autor quis dizer quando escreveu que a falta de pai é uma das tendências mais destrutivas da nossa geração(pág 60).

A ausência da figura do pai, trás efeitos de desequilíbrio familiar que podem ser refletidos na igreja e na escola.

3. Um Pai pode realmente esperar ser à semelhança de Deus em seu amor e cuidado para com a sua família?

“... Assim como Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela”. Ef 5:24b, o pai deve se espelhar nesse exemplo, sendo ele a semelhança de Deus em seu lar.

4. Explique o que Paulo quis dizer quando escreveu que o marido é o cabeça da mulher. (Ef 5:23).

O homem está habilitado por Deus para exercer seu papel de liderança e autoridade na semelhança de Cristo em amor e cuidado por sua igreja.

5. É papel do marido iniciar e manter a relação de amor no casamento?

Sim. O homem deve imitar e seguir o exemplo de Deus que iniciou seu relacionamento e aliança com a humanidade. Deus deu ordem ao homem, para que esse deixar pai e mãe juntando-se a uma mulher (Gn 2:24), com também as escrituras em Ef 5:25 e Cl 3:19, ordena ao homem que tome a iniciativa de amar sua mulher.


6. Um marido pode exercer autoridade sem ser acusado de patriarcalismo ou de se colocar acima da esposa?

Deus convocou o homem para isto, para exercer seu papel de liderança na família, com a responsabilidade de amar, exercer autoridade, demonstrar sua capacidade de liderar e prover, não com o intuito de mostrar superioridade em relação à mulher, pois ambos são criados imagem de Deus e espelham Deus, mas na questão de terem tarefas diferentes comissionadas por Deus. O homem foi à matéria prima da mulher.

O Contexto do Reino da Família da Aliança

PERGUNTAS E RESPOSTAS

1.O que você entende pela frase “reino cósmico de Deus”?

Toda ordem celestial, com seus astros, planetas, sistemas, dimensões, infinito e universo, com suas leis naturais e tudo que é criado são o reino cósmico de Deus.

2.Como você compreende a relação entre a igreja e o reino?

A igreja é o instrumento do reino para instruir a família no conhecimento de Deus através das Escrituras.

3.O Senhor é o rei soberano do casamento?

Sim. Como diz Paulo em Colossenses 1:16: ”Pois nele forma criadas todas as coisas...tudo foi criado por ele e para ele”. Deus como criador do homem e da mulher os criou com o propósito de os unirem para povoar a terra, sendo o homem o cabeça e a mulher auxiliadora, tudo dentro da vontade soberana de Deus.

4.Os parceiros no casamento também são vice-gerentes do parceiro (págs. 54,61)?

Deus entregou o domínio da criação nas mãos do homem e da mulher, para que ambos pudessem gerenciar juntos todo o que foi criado. Por isso o casal está no centro entre Deus e seu reino cósmico, na posição de subgerentes.

5.Você concorda que há três relacionamentos básicos dentro do reino cósmico?

Sim, e são:
1)Relacionamento espiritual: Deus estabeleceu uma relação intima e pessoal com Adão e Eva, onde eles tiveram o privilégio de serem visitados por Deus no final do dia. Hoje, o casal cristão restaurado pela graça de Deus em Cristo pode desfrutar desse relacionamento através da pessoa do Espírito Santo.
2)Relacionamento social: Inclui todas as relações entre pais e filhos, igreja, escola e toda parentela em geral.
3)Relacionamento cultural: Entendo como sendo a relação da família com a igreja, que tem a incumbência de educar no ensino das Escrituras os desígnios de Deus para a mesma.

6.Qual a influencia do divorcio dos pais no relacionamento da aliança com seus filhos?

Além de o homem quebrar uma aliança feita com promessas e juramentos diante de Deus e da sociedade, trás consigo desarmonia nas relações entre pais e filhos.

O Casamento é uma aliança


PERGUNTAS E RESPOSTAS

1. Como você, em regra geral, pensa no casamento?

Penso como sendo um elo inquebrável, uma aliança que deve perdurar até a morte de um dos conjugues. A união física e sentimental entre o homem e a mulher no propósito de estabelecerem uma família dentro dos padrões de Deus.

2. A abolição do casamento traria avanços à liberdade humana?

A abolição do casamento destruiria o que conhecemos como base de uma sociedade “a família”. Seria um ato de rebelião do homem contra seu Criador, que estabeleceu a ordem do homem se juntar a uma mulher, procriar, constituindo uma família. A humanidade se tornaria desajustada, infeliz, indiferente. Essa desordem e vazio causado pela abolição do casamento não trariam ao homem à liberdade e o avanço sócio-cultural, mas o faria escravo de uma vida libertina, promiscua e sem compromisso.

3. O casamento tem um aspecto legal?

Se assim o for, se o casamento é desfeito, a lei é quebrada?Por envolver um contrato formal por ambas as partes perante um juiz, o casamento constitui seu aspecto legal. Se houver separação a lei contratual não é quebrada, pois o marido terá ainda que assumir determinadas responsabilidades assistências a sua ex-esposa e filhos.

4. Você pensa no casamento como uma cola?

O casamento é uma cola da qual ambos, marido e mulher estão ligados numa relação de entrega e submissão, de cumplicidade, amor que cuida e zela, fidelidade as promessas feitas, a abertura de mão da vontade individual em prol da conjugal, uma parceria, união de corpos e mentes, levando Deus para a relação no que tange a satisfação de sua vontade na procriação e estabelecimento de uma célula familiar.

5. Como o casamento simboliza o relacionamento de Deus para com aqueles que nele crêem?

Quando Deus nos fez a sua imagem, estabeleceu ali conosco uma aliança, de compartilhar com o homem, sua autoridade sobre a criação, de se relacionar com o homem como seu amigo e companheiro. Quando nos entregamos a Deus, uma aliança de amor, salvação e bem-aventuranças é estabelecida por Deus em Cristo e selada pelo Espírito Santo. Da mesma forma que, estamos ligados a um laço matrimonial, estamos ligados a Deus em um laço de amor e misericórdia

.6. Por que não é sábio para um crente casar-se com um não-crente?

Porque além de contrariar a palavra de Deus em Deuteronômio 7, trás consigo uma incompatibilidade de propósitos, estilos de vida, visão espiritual e etc. Pode o crente receber influencias negativas do incrédulo, e ter todo seu modo de vida santo comprometido, além de formar um lar com propósitos divididos, trazendo desordem familiar.

A Origem da Família


PERGUNTAS E RESPOSTA

1.Você se sente à vontade com a idéia de que Deus planejou e de fato é o criador da família?

Um dos infindáveis atributos de Deus é o seu amor, sabedoria e bondade, o que nos deixa seguros e bem à vontade confiando em seu propósito em criar a família.

2. Defina o que “feito à imagem de Deus” significa para você.

Somos reflexo da imagem de Deus na terra, espelhamos o Criador no que consiste a sua autoridade sobre a criação.

3. Você consegue separar o ato da criação por Deus da origem e desenvolvimento da família?

A criação do mundo e a origem da família são indivisíveis, ambas fazem parte do projeto da criação de Deus no que tange a proliferação da raça humana, bem como seu domínio sobre as demais criaturas.

4.Qual a responsabilidade do homem em relação ao estabelecimento de uma nova família?

Segundo o que Jesus disse em Mateus 19:3-6, o homem tem a comissão divina de deixar seus pais, se unir a uma mulher, para dar inicio a um novo núcleo familiar. Com isso, a sua responsabilidade consiste em formar vínculos de vida e amor com sua esposa e filhos, na semelhança do vinculo de amor entre o Trino Deus e sua criação.

5.Ao ler Efésios 5, Paulo ajuda você a pensar no seu papel na família?

Como homem, penso no papel de amar minha futura esposa, zelar pela sua saúde física e espiritual, na semelhança do mesmo zelo que tenho por mim, seguindo o exemplo de Cristo em seu sacrifical e incondicional amor pela igreja.

6. Existe alguma vocação na qual você possa pensar que levaria alguém a pensar no casamento como uma perda?

Segundo 1 Corintios 7:32-33, Paulo nos relata que o solteiro cuida das coisas do Senhor e se dedica mais ao ministério, porém o casado não disponibiliza bem desse tempo em sua integra. Partindo desse principio um missionário teria mais tempo para se dedicar à obra missionária e uma vida de mais intensa consagração. Na verdade o casamento, não os impede de terem uma vida missionária e consagrada, pois um casal que se une com a mesma visão ministerial ou com o propósito de ambos serem coluna no ministério, terão condições de serem abençoados.

PACTOR FAMILIAR


PERGUNTAS E RESPOSTAS

1. Você estuda os personagens bíblicos? Por quê? Eles são no geral, bons exemplos?

O estudo dos personagens bíblicos nos fornece grandes lições dentro de uma perspectiva exemplarista no que concerne a evitarmos seus erros e imitar seus acertos, mas no geral eles não são bons exemplos no que tange aos seus desvios de conduta dentro dos propósitos de Deus, principalmente neste nosso estudo sobre a família da aliança.

2. Que conselho pode ser dado a líderes espirituais cujos filhos e filhas não andam com o Senhor?

Aconselho a buscar na Bíblia as bases doutrinárias para ensina-las aos seus filhos, seguido de constante oração intercessória, muita paciência, sabedoria e amor para lhe dar com eles.

3. Os líderes podem aprender a partir de suas próprias experiências e também das de outras pessoas?

Pode. Todos podem de alguma forma tirar grandes lições dos fatos ocorridos no decurso de sua história, como também a observância dos erros e acertos de outras pessoas. O tempo nos faz amadurecer, quando encaramos os fatos da vida como exercício de aprendizado.

4. Os crentes podem aprender com os não crentes a respeito da família ideal?

Somente as Sagradas Escrituras nos revela pelo Espírito Santo a vontade e o projeto ideal de Deus para a família. Portanto, aqueles que estão distante da vontade e destituídos da graça de Deus não possuem gabarito para esta santa comissão.

5. A Bíblia realmente apresenta um padrão e guia para a família?

Absolutamente. A Bíblia é o manual do fabricante (Deus), e como tal, possuí todas as instruções para a manutenção da qualidade de vida de suas criaturas.

6. O tempo da Bíblia é restrito? Ela traz uma mensagem clara e revelada para a vida familiar? Você quer conhecer esta mensagem?

A Bíblia não está limitada ao tempo, seus ensinos continuam sendo totalmente aplicáveis aos nossos dias como foi em tempos remotos. Sua mensagem é clara como a luz do dia, contendo toda revelação necessária dos desígnios de Deus para uma melhor qualidade de vida familiar. Por isso e muito mais, desejo conhecer essa mensagem.

7. O que você acha da visão de que a família tradicional é burguesa, significando que ela não é nem aristocrática nem parte das camadas mais baixas da sociedade?

Clapp, o formulador dessa teoria analisou a sociedade familiar apenas numa perspectiva meramente norte americana e ocidental, fornecendo bases superficiais neste assunto. Já Bronislaw Malinovsk, ao conviver e estudar saciedades tribais chegou à conclusão de que existe pouca diferença no campo familiar em comparação com as famílias mais civilizadas, onde em ambas se observam pais e filhos compartilhando campo, casa, comida e vida.

8. Os fatores econômicos na vida nos ajudam a saber como definir ou descrever a família?

Não são os fatores econômicos que definem ou descrevem a família, mas sim as ligações entre os membros de uma sociedade familiar, onde esses mesmos compartilham os interesses da vida e se ajudam mutuamente.

9. O que você entende pela palavra “Aliança”?

Entendo como sendo um pacto de juramento contendo termos para ambas as partes, onde tudo deve ser baseado na fidelidade e reciprocidade mutua.

10. Com que freqüência você pensa na vida como aliança?

Quando reflito sobre meu relacionamento com Deus, a família e a igreja. Nisso está a grande responsabilidade de ser fiel aos princípios da aliança que Deus me tem ensinado para a manutenção de uma boa convivência.

11. O que quer dizer quando se ouve falar do casamento como uma aliança?

Como um pacto de amor, ajuda, e unidade entre os conjugues no propósito de serem fiéis um ao outro.

6.Defina sua idéia básica do que seja família.

Um clã, formado por indivíduos com ligações sangüíneas, ou emocionais, tendo em si a prática da mutua proteção e fraternidade entre todos os seus membros.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Os Dois Pilares da Fé


Considero ser o amor e a humildade a base de todas as demais virtudes cristãs. Toda ação moral elevada do cristianismo seguindo o exemplo e os princípios de Cristo nos Evangelhos se apóiam nesses dois pilares. Partindo desse principio confirmo o tema deste trabalho. Para sofrer em lugar de negar a fé e sair ileso a morte e a tortura da perseguição ou até mesmo aos escárnios dos incrédulos, é necessário além de uma grande convicção no que crer ter amor verdadeiro a Jesus Cristo, assim como para perdoar alguém que nos feriu, necessita-se de um coração autenticamente humilde, principalmente se esse alguém for nosso inimigo. É um dever por demais terrível se apoiar nesses dois pilares. Amar o inimigo e perdoa-lo continua sendo um desafio que parece inatingível a natureza humana. Portanto somente com a morte do velho homem e em um novo nascimento proposto por Jesus no Evangelho de João Capítulo três, podemos ser capacitados por Deus a atingir tais virtudes, pois como disse o Apostolo Paulo: “não eu que vivo mais, mas Cristo vive em mim...”.Quem não cultiva essas virtudes e não as cumpre com alegria ou até mesmo não busca tais ações morais está bem longe de Cristo e do cristianismo, negou a fé e é pior que um pagão.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

A IMPORTÂNCIA DO MITO NA OBRA MISSIONÁRIA

1.Observe como o mito é construído desde a infância.

Desde a infância os mitos são passados pelos mais velhos à nova geração, para que cresçam crendo nele, alimentando sua esperança naquilo que o mito um dia fará por eles. Sendo assim o mito se transforma numa arma poderosa de manipulação em massa, que se utilizada com eficácia pode produzir resultados satisfatórios. Para isso é necessário que desde a infância o mito seja construído no coração das pessoas.

3. Como o mito é utilizado para transmitir uma mensagem transformadora?

No momento em que seu propósito de libertação e de bem estar comum é utilizado em paralelo com a mensagem similar de bem estar e libertação do evangelho de Cristo, então teremos uma abertura para uma boa utilização do mito para introduzir a mensagem que transforma vidas.

MISSÃO LATINA NO MUNDO MULÇUMANO




INTRODUÇÃO




Apesar de haver certa proximidade com a nossa, a cultura mulçumana tem sido um desafio a ser enfrentado pelos missionários ibero-americanos, pois mesmo assim há enormes diferenças religiosas, lingüísticas, culturais e valores sociais a serem observados. O obreiro que quer ser bem sucedido na pregação do evangelho deve observar esses e muitos outros detalhes da cultura árabe. Portanto é de total importância do missionário aprofundar-se cada vez mais no conhecimento do mundo árabe ou mulçumano aonde ele pretende realizar seu ministério, ou caso o contrário encontrará enormes barreiras e choques culturais que o farão perder a grande oportunidade em ganhar almas no mundo islâmico.Portanto a obra “Latinos no Mundo Mulçumano”, visa ajudar o obreiro, nessa empreitada missionária, tendo consigo o relato da experiência e adaptação de vários missionários que conviveram entre os mulçumanos e em especial entre o povo madonita.




Os Dois Maiores Desafios



Os dois maiores desafios que o missionário encontrará no mundo mulçumano são a adaptação cultural e a sua luta contra os principados e potestades que governam a vida religiosa e em parte, a vida cultural daquele povo sem Cristo.Adaptação culturalNão é recomendável ao obreiro recém chegado passar suas primeiras semanas em convívio com seus compatriotas, mesmo sendo instruído por eles sobre a vida e cultura local. Nas primeiras semanas o obreiro encontra-se em condições psico-emocionais perfeitas para melhor enfrentar o choque cultural. É recomendável que procure pelo menos nos primeiros meses conviver em casa de famílias mulçumanas. Sendo assim mais rápido será o aprendizado da língua árabe e dos costumes. Portando, o constante contato com o povo dará maiores meios de mais rápida adaptação cultural, e com isso aos poucos as barreiras vão caindo.O missionário Marcelo Acosta quando estava residindo em casa de uma família madonita dedicava maior parte do seu dia no aprendizado do árabe. Quando aprendia algumas palavras ia até a Medina praticar com o povo. Desta forma adquiriu fluência na língua e conquistava a confiança e amizade deles.


Batalha espiritualO obreiro também não pode deixar de se revestir do poder de Deus, através da meditação na Palavra, jejum e oração. Pois o mesmo enfrentará uma batalha contra a opressão de forças demoníacas no lugar. Há um tipo de islamismo popular em alguns países que mistura elementos pagãos de feitiçaria, espiritismo e adoração a santos.As leis que proíbem como crime a pregação do cristianismo, assim como a forte influencia do islamismo popular, é também a causa de que o obreiro se revista do poder e da unção do Espírito Santo para derrubar todo empecilho.Em En Hadá os missionários Marcelo Acosta e sua esposa Renata, tiveram uma luta muito grande devido à opressão maligna que sofreram nesse lugar. Não conseguiam dormir, tinham febres, pesadelos com pessoas morrendo e manifestação de enfermidades. Tudo cessou quando resolveram orar e repreender em nome de Jesus.




Eficácia na Comunicação



A primeira coisa que o obreiro deve ter como meio eficaz na propagação do evangelho no mundo mulçumano é o domínio da língua nativa. A convivência com o nativo é o melhor e mais eficiente meio para um aprendizado mais rápido do idioma. Gravar conversas é uma boa técnica de memorização. Depois disso, procurar praticar sem medo de errar o que aprendeu com alguém. A medida que se ganha fluência no idioma, a comunicação melhora e passa-se a conquistar a simpatia do mulçumano.Em segundo, estudar o comportamento social dos homens e mulheres, para entender o que é socialmente aceitável entre eles ou não. Isso evitará constrangimentos entre ambos os lados, evitando choques de culturas ou mal entendidos.Em terceiro, é importante dedicar maior parte do tempo visitando várias famílias, estreitando seus laços de amizade com eles. Isso não será difícil devido à cultura hospitaleira sem igual do povo árabe. É uma sociedade voltada para a vida em grupo. Dão importância a família e as relações de amizade. Quem tem comportamento anti-social na sociedade árabe é mal visto, e não terá nenhuma chance de pregar o evangelho.Em quarto lugar, é importante se apresentar vestido como eles. Com isso estaremos mostrando respeito e admiração por seus costumes, como nos vestindo de acordo com os padrões de decência moral deles.Em ultimo, se deve ir a feiras livres em vez de supermercados, pegar transportes públicos em vez de carro particular. Maior contato com o povo faz ganhar o respeito à amizade e simpatia deles. Visto que o ocidental é mal visto como barrista e orgulhoso.




Isso é apenas uma pequena base entre muitos outros detalhes que serão apresentados nesse trabalho. Tudo isso diminui as diferenças culturais, e nos facilita a comunicação do Evangelho.“Embora eu seja livre para com todos, fiz-me servo de todos, para ganhar ainda mais. Fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus. Para os que estão debaixo da lei, como se estivesse debaixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, como se estivesse sem lei (não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganhar os que estão sem lei. Fiz-me fraco para com os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo Para com todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns”. (1 Coríntios 9.19-22).




SENDO UM NISHAM



Geralmente os mulçumanos não conseguem distinguir o ser cristão de ser um ocidental, para eles todos que nascem num país ocidental são cristãos. Por isso alimentam uma imagem ruim dos cristãos como sendo um povo de costumes libertinos, incapaz de uma vida piedosa e correta. Quando alguém se enquadra nos seus padrões de uma pessoa moralmente correta, denominam essa pessoa de “nisham”, que significa correto em árabe.É importante para o cristão procurar ter uma conduta nisham, ou seja, uma postura religiosamente piedosa. Isso inclui atitudes básicas da vida de um cristão praticante como dar esmolas, jejuar e fazer suas orações diárias. O que não é difícil para um obreiro do Senhor Jesus, que pratica essas coisas sem motivos meramente religiosos, mas sim de forma natural e espontânea. Porém vale salientar que ao contrário do que ensina o cristianismo, de que não se podem fazer essas coisas em público, no mundo mulçumano é necessário faze-las serem notadas.A nossa forma de orar pode chocá-los e ser interpreta com falta de reverência. Portanto é recomendável orar a maneira deles e em seus horários. Os mulçumanos oram em cima de um tapete com a testa inclinada ao chão. Não há nada na Bíblia que nos proíba de orarmos dessa forma. Jejuar no mês de Ramadán para eles é importantíssimo, e cristão que faz isso conquista o respeito e admiração deles.




A Mulher Nisham



A cultura mulçumana é muito rígida em relação às regras de comportamento da mulher. Uma mulher de boa reputação tem que ter um comportamento socialmente aceito. A missionária ibero-americana acostumada à liberdade de seu país deve adaptar-se a esses rígidos padrões, ou ao contrário será tratada com reprovação pela sociedade árabe. Uma mulher de boa conduta deve passar maior parte do seu tempo em casa cuidando dos afazeres domésticos, não pode falar com os homens na rua, nem olhar em seus olhos, caso contrário isso será tido como um convite sensual. Não pode rir em público, deve sempre ter na rua um semblante sério, e quando sair à rua, não sair sozinha, mas acompanhada de alguma outra mulher ou do marido. Deve sempre usar seus cabelos presos e cobertos pelo véu, assim como deve usar a chilaba, túnica que se usa por cima de outra veste para cobrir melhor o corpo.




O Homem Nisham



O homem mulçumano tem mais liberdade em relação às mulheres. Para eles não há uma exigência rígida em relação à vestimenta, podendo até usar roupas comuns, que conduto não seja shorts ou camisetas curtas. Um homem de boa deve ser um bom provedor de seu lar, e ter uma esposa e filhos obedientes e submissos. Se ele não administrar bem seu dinheiro e for descontrolado será visto com desdém até por quem não tem emprego. E também deve-se evitar acariciar sua esposa em público ou na frente de qualquer pessoa mesmo sendo parente ou amigo. A vida a dois é muito intima, sagrada e não deve ser exposta de nenhuma forma.




Costumes a serem observados



É necessário estar atento a linguagem dos gestos deles, pois para nós isso passa muitas vezes despercebidos. Mover a cabeça varias vezes para os dois lados significa sim, fazer um balanceio incompleto significa não. Alguns fazem ruídos com a boca. A mulher deve tomar cuidado com certos gestos, pois pode sofrer algum assédio desagradável sendo mau interpretada. Os mulçumanos são muito expressivos. Em alguns países como no Paquistão noventa por cento dos que andam na rua são homens. Portanto a mulher deve estar atenta, pois alguém pode dar um tapa nas nádegas ou tocar-lhe os seios. Portanto a mulher deve ser séria e inexpressiva, cobrindo bem seu corpo. Os mulçumanos se atraem pela boca e pelo cabelo solto comprido.Usam a mão direita para comer, pois a esquerda é usada para limpeza íntima, muitas vezes no lugar do papel higiênico. Por isso é considerado grosseiro e insultante oferecer algo a alguém com a mão esquerda. Nem tão pouco cumprimentar alguém com ela.Geralmente são muito hospitaleiros, e apreciam quando sua visita demonstra o interesse de passar ali à noite. Sentem-se insultados quando alguém faz visitas tipo de médico, ou quando mostra resistência quando lhe oferecem hospitalidade.




Conclusão



Nesse trabalho aprendi a amar e admirar ainda mais o povo mulçumano, pelo seu esforço em preservar valores morais e culturais da família e sociedade. Assim como sua maneira hospitaleira é sem igual se comparada aos demais povos do mundo. Estudando sua cultura, nos livraremos do cárcere do preconceito e da ignorância ocidental de olharmos para esse povo como um povo bárbaro, fanático e violento. O que constatamos ao contrário ser esse povo, um povo humilde, hospitaleiro, amante de sua cultura e religião. Um ótimo campo para a propagação do evangelho, se todos os critérios descritos nesse trabalho forem bem observados.


Templo Mulçumano, comumente conhecido como Mesquita:



BIBLIOGRAFIA :
Bertuzzi, A. Frederico, Latinos no mundo mulçumano. edição 1993.

O EVANGELHO REVELADO AOS ABORIGENES


INTRODUÇÃO


Na Irian Ocidental, ou Irian Jaya, antiga Nova Guiné Holandesa, habita os sawis. um povo dividido em diversas tribos, num total de quatrocentas. Os sawis tinham uma cultura singular e estranha recheada de costumes bárbaros, dos quais deixariam estarrecidos quaisquer povos do mundo civilizado. Esses aborígines eram implacáveis antropófagos, caçadores de cabeça, e mantinham uma diabólica tradição do culto da traição, o tuwi assonai man, que exaltava como herói de sagas contadas ao redor da fogueira, em celebrações, a história dos guerreiros que de forma maquiavélica e sagaz, conseguiram enganar seus inimigos com falsas cortesias e propostas de paz, cevando seus inimigos com amizade. Depois os matando de forma lenta de cruel, do qual tanto mulheres como crianças participavam festivos dessa tradição bárbara. Em seguida após a morte da vítima, seu corpo era esquartejado e consumido como alimento pelos seus algozes. Um show de selvageria.Diante desse contexto cultural estarrecedor, e geograficamente desafiador por uma selva quente e desconhecida e isolada do mundo civilizado, acredito que mais uma vez Deus fazia uma pergunta da qual a milhares de anos Ele havia feito: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?”. Então, um casal de missionários, tocados pela brasa viva do chamado do Senhor, arde com fervor missionário em seus corações, numa convicta e unânime reposta de: “Eis-nos aqui, envia-nos a nós.


DESENVOLVIMENTO

Em meado de 1962, um casal de missionários do Canadá, Don Richardson e sua esposa Carol, com seu pequeno filho Stepheson da RBMU (União Missionária Para Regiões Distantes). Atenderam ao chamado do Senhor, indo morar entre os povos sawis, com o desafio de confrontar o evangelho de paz, salvação e amor, com milênios de violência, crueldade e espiritismo. No início encontraram grande dificuldade de implantar o evangelho dentro de uma cultura completamente controversa aos princípios de cristãos morais e éticos. Como pregar a Cristo numa cultura que provavelmente iria considerar Judas como herói por ser esse um personagem que tem paralelos com a cultura do twi assonai man?. Mas Deus os surpreendeu, mostrando que deixara em cada cultura, uma brecha de abertura para a entrada eficaz de sua mensagem. Durante séculos Deus providenciou e preparou o caminho para que pudéssemos levar com poder e eficácia a sua palavra a todos o povos da Terra. Diante do clima de hostilidade entre as tribos, Don Richardson tenta apaziguar ambas as tribos em clima de confronto. Então o missionário observa um segundo pilar da tradição sawi: o Tarop, “a criança da paz”. Somente dessa forma, poderiam as tribos celebrarem uma paz sincera sem recorrer ao recurso da traição waness. As crianças de ambas as tribos eram trocadas, passando a serem criadas como filhos legítimos pela tribo que a adotou. Enquanto a criança vivesse, a paz subsistiria.Nessa oportunidade de ouro, Don, traça um paralelo com o plano de Deus, de oferecer, a criança da paz, Cristo, seu único Filho, com o intuito de estabelecer a paz com todos os homens que em seu coração aceitarem seu infalível tarop. Também é encontrado no ritual funerário do remon, uma porta de acesso para o evangelho. O remon evocava a necessidade de uma renovação da vida do morto, o que Don explicou ser uma garantia que todo sawi e todo homem da Terra, teria na etapa de sua regeneraçã o espiritual e a alcançaria por fim num novo corpo glorificado pela ressurreição. Cristo além de ser o nosso Tarop, também é nosso Remon.


CONCLUSÃO


Não há barreiras culturais que tornem impossível a pregação do evangelho. Deus deixou seu testemunho em todos os povos, bem como brechas para a penetração do evangelho. Em toda história da humanidade, Deus havia providenciado o caminho de passagem para a entrada triunfal de Cristo em todas as tribos e nações.Temos alguns exemplos bíblicos como Paulo pregando aos atenienses sobre o Deus desconhecido, João Batista pregando o Cordeiro de Deus e João falando aos gregos ser Cristo o Logos.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Teoria de Freud sobre a existência de Deus

Para Freud a concepção e crença em Deus, nascem do sentimento ambivalente oriundo de uma construção familiar baseado na imagem do pai. Dentro dessa perspectiva freudiana, o homem projetou a imagem paterna na formação da existência de Deus como sendo a sublimação de suas necessidades materiais e emocionais na figura do protetor e provedor. Sendo Deus inexistente como ser auto-existente e auto-consciente, toda lei moral segundo Freud seria apenas uma mera criação do homem no desenvolver da civilização como forma de expressar essa projeção de um pai que castiga seus filhos desobedientes e mostra sua benevolência aos obedientes.Pesquisei sobre a formação familiar de Freud assim como sua relação com as figuras adultas de sua infância no intuito de melhor entender a sua rejeição a Deus manifesta em sua teoria psicanalítica, estabelecendo assim uma conexão de seu passado com sua formação intelectual e filosófica sobre a religião e a divindade.Em minha pesquisa citarei um texto que extraí da entrevista de Ana Maria Rizutto sobre seu livro Por que Freud rejeitou a Deus? No site http://amaivos.uol.com.br/templates/amaivos/amaivos07/noticia/noticia.asp?cod_noticia=7891&cod_canal=41“Circunstâncias pessoais da vida de Freud, durante seu crescimento, não lhe permitiram a experiência da sensação de proteção. Seus primeiros anos de vida foram marcados por mortes significativas: seu avô paterno, seu tio e seu irmão Julius. A última morte marcou a experiência psíquica de Freud para toda a vida. Ele teve outras perdas: sua babá, a quem foi superapegado, desapareceu de sua vida sem dar notícia. Freud, quando era pequeno, saiu de sua cidade natal, e seu pai perdeu o emprego. Depois, entrou para a escola pública, e pegaram seu tio favorito contrabandeando, prenderam-no e julgaram-no. Em suma, nenhum dos adultos com os quais Freud precisou contar foram capazes de oferecer-lhe proteção e segurança. Eles falharam com Freud de uma maneira ou de outra”.
Sendo a psicanálise uma ciência que baseia suas analises não somente na pesquisa empírica, mas também em teorias racionalizadas ou cientificamente comprovadas, afirmo ser a teoria de Freud baseada apenas na sua experiência pessoal originária de sua formação infanto-juvenil com a figura paterna e de todos os adultos que não lhe forneceram proteção e segurança. Portanto sua teoria não nos fornece uma base cientifica de fato. Se Freud estivesse certo, as Escrituras que são à base da revelação não só da existência como dos atributos de Deus, seria um reflexo da infância de seus autores e não uma revelação inspirada que nos mostra uma manifestação dos atributos de Deus de forma harmoniosa e equilibrada. Não há nas escrituras nenhum atributo tendencioso, contraditório ou em desarmonia entre os seus inspirados autores.A lei moral assim como a crença num Deus soberano sempre esteve e está presente em diversas civilizações, mesmo quando não havia comunicação do mundo judaico-cristão com as civilizações pagãs, os atributos morais assim como a crença no Deus supremo é um fato que não se pode negar a luz da análise antropológica e histórica. Portanto é correto e verdadeiro a existência da Lei Moral Universal. Essa lei é uma das provas da existência de um ser Soberano, Supremo, Criador, Preservador e Governador do Universo distinto de sua criação, que ao criar o homem sua imagem e semelhança, o fez diferente de toda criação, dando-lhe uma consciência individual, dotando-lhe de uma natureza noética, capaz de sentir necessidade de conexão com a divindade, mesmo de forma pagã e distorcida muitas vezes. Essa é uma busca do homem desde os primórdios de sua história, a procura de Deus e do sobrenatural.Outra forma de Deus se revelar ao homem foi através de sua criação. Toda biodiversidade é regida por leis naturais bem organizadas e sistematizadas. Tudo obedece a regras que parecem serem pré-estabelecidas, nada ocorre por acaso. Cada fenômeno natural, cada espécie, cada matéria, tudo tem seu propósito definido, tudo em harmonia como uma grande máquina com suas engrenagens, parafusos etc.Não podemos provar cientificamente a existência de Deus, assim como também a ciência não pode provar sua inexistência. Cremos em Deus pelos fatos anteriormente apresentados, por sua revelação geral através da criação, e de sua revelação especifica através das Escrituras.

O sentido da vida na teoria de Viktor Frankl

Introdução



A logoterapia nasceu nos anos em que Viktor Frankl vivenciou os horrores dos campos de concentração nazista. Onde pode observar o comportamento dos prisioneiros do campo ante o sofrimento desumano a que eram submetidos. Dali pode distinguir, as motivações e força psiconoéticas, que levavam alguns a auto-transcenderem e enfrentar com dignidade todos os terrores impostos por seus carrascos.



DESENVOVIMENTO



Frankl refutou a idéia de Freud de que a exigencia fundamental do homem para a resolução das suas neuroses psiquicas consistia na realização do prazer ou emanicipaçãos sexual. Para Frankl o homem era contudo um ser frustrado de sentido.O caminho da cura para suas neuroses consiste em encontrar um sentido para sua vida. Um objetivo na vida, que de ao paciente motivação para continuar existindo.A terapia pode ser baseada na seguinte pergunta:Que é que eu devo fazer e que não pode ser feito por ninguém, absolutamente ninguém exceto eu mesmo?



Valores



Todos somos dotados de valores, e muitas vezes esses valores são adquiridos pelo meio que nascemos ou vivemos, sendo que alguns podem ser aprendidos com o passar do tempo de acordo com nossa busca e escolha individual.Para Frankl o sentido da vida pode ser alcançado pela realização de ações oriundas desses valores.


Auto – transcendencia



Todo ser humano pode superar as adversidades da vida, se auto-transcendendo, resurgindo das cinzas como na mitologia da ave fenix. É o ideal a ser alcançado, a fé religiosa oriunda de nossa dimensão noetica, a missão a ser cumprida na vida que gera essa transcendencia no ser humano.



Liberdade



Por libertadade compreendemos ser o homem dotado de livre-arbitrio, o que lhe dota de uma capacidade de escolha do “ser”(seu modo de vida) sem contudo deixar-se ser influenciado ou receber imposição do “estar”(ambiente em que se encontra).



Responsablidade



Todos somos dotados de uma consciencia critica, de um discernimento do certo e do errado, um senso de responsabilidade. Quando somos conscientes desse senso de responsabilidade e o assumimos em lugar de projetar nossas atitudes nos outros, passamos a dar um passo significativo rumo a cura das neuroses.


Supra-Sentido



Segundo a logoterapia a vida tem um supra-sentido que excede e ultrapassa toda e qualquer compreensão intelectual do ser humano. Esse supra-sentido pode ser bem exemplificado na fé religiosa, onde as pessoas confiam naquilo que não vêem ou compreendem e esperam por um futuro do qual não tem provas que possa existir. Esse princípio, muitas vezes, impulsionam e dão forças às pessoas para superar as adversidades.


Dimensão noética



É o lado espiritual do homem, sua essência interior, não sendo religião ou dogmatismos, mas sim uma consciência viva interior, capaz de transcender através de seu livre-arbítrio. Homem é muito mais que um mero ser biológico ou uma psique como prega o niilismo.


Unicidade



Somos únicos em nós mesmos, seres indivisíveis, cada qual com uma identidade própria, com sua própria história e com capacidade de somar algo novo a cada um individuo com que nos relacionamos.



Visão de Frankl sobre o sofrimento humano


Viktor Frankl conheceu de perto e experimentou os horrores do campo de concentração nazista. Nesse tempo pode observar que os que mais tinham disposição para viver, e possuíam autocontrole emocional, eram aqueles que tinham em vista um objetivo a ser alcançado, um senso de dever, que poderia ser uma causa política, uma fé religiosa, um desejo forte motivado pelo amor em reencontrar a pessoa amada. Esses eram capazes de se auto-transcender, se recriar, renascer das cinzas, superar com dignidade as mazelas do sofrimento. “A verdade de que o amor é o derradeiro e mais alto objetivo a que o homem pode aspirar”. Viktor Frankl.



Conclusão


Na logoterapia o indivíduo somente consegue enxergar as suas frustações e neuroses quando ele se distancia da situação em que está inserido, e sair da angústia do vazio existêncial a partir da autotranscendência. As técnicas logoterápicas se baseiam na decisão racional de antagonizar com o seu condicionamento psiconoético.


FOTO DE VIKTOR FRANKL, PAI DA LOGOTERAPIA



Critica de Frankl a Teoria do Prazer de Freud

Para Freud, o amor era apenas sexualidade desviada de seu fim, uma mera sublimação do instinto sexual. Mas para Viktor Frankl o reducionismo de Freud não tinha fundamento numa pesquisa empírica, sem observar, contudo o fenômeno numa perspectiva da individualidade humana. Ou seja, o reducionismo freudiano transformava o fenômeno do amor num epifenômeno.Frankl foi mais além do que define a psicanálise, buscando um sentido para esse fenômeno na antropologia. O amor é capaz de fazer o homem auto-transcender na direção de um sentido para sua vida. O amor o faz o homem superar todos os obstáculos a sua frente no sentido de ser completado no encontro da pessoa amada. Quem ama ver a pessoa amada num prisma de originalidade e singularidade pessoal, e não apenas como um mero individuo entre muitos, mas como um ser indivisível e único. Esse conceito é confirmado empiricamente. É a experiência pessoal e individual que o melhor define ou o compreende.O reducionismo freudiano desumaniza a sexualidade, devalorizando-a. Não levando em conta que a relação sexual é um meio de expressão para um relacionamento amoroso. Quem ama se relaciona com um individuo, pois a troca constante de parceiros seria uma expressão de negação desse amor. O amor busca um relacionamento estável baseado numa parceria, companheirismo, reciprocidade e bem estar comum. A o contrario disto, haveria uma diminuição do prazer, com a despersonalização do amor. Frankl afirma que sua experiência clinica, o fez chegar à conclusão de que a desumanização do amor, seria como um ato de “matar o amor” e sua conseqüência pode provocar frigidez ou impotência sexual.Para Frankl “A sexualidade não é algo humano, mas algo que tem que ser humanizado”.
Freud fez uma distinção entre a “meta” e o “objeto” da pulsão. Para Freud, quando a sexualidade se instala na puberdade, o adolescente pode não descarregar sua tensão no ato sexual, levando-o a masturbação. Durante a fase de maturação do ser humano, levando em consideração a sexualidade como uma mera meta, para se atingir um prazer, não do objeto, mas sim do sujeito, o mesmo canaliza suas tensões na pornografia, onismo ou prostituição.Frankl refuta essa teoria afirmando ser isso um retardamento psicosexual, onde o individuo não avançou a um grau mais elevado de sua sexualidade, mas sim uma regressão da mesma.

EXISTÊNCIA DE DEUS PERGUNTAS E RESPOSTAS


EXECÍCIO Nº 1

1.Qual a diferença ente “conteúdo geral” e “público geral”?

a)Conteúdo Geral.A natureza possui o conteúdo geral revelador de Deus e de seus atributos morais a todos os povos da terra. Esse conteúdo gera uma consciência universal de que existe um Deus supremo e criador de todas as coisas revelado através de sua criação. Porém essa revelação não é plena e é insuficiente para revelar o caráter redentor e o plano salvivico de Deus para a humanidade. Somente as Escrituras podem revelar seus desígnios de salvação e nos proporcionar um conhecimento mais profundo e abrangente de seus atributos. Portanto o conteúdo geral abrange todo conhecimento de Deus revelado.

b)Público Geral.Diariamente nos é revelado a existência de Deus, seu poder e sua divindade se reconhecem claramente através de sua criação, que constantemente reflete sua grandeza e proclama sua glória desde os céus. Esse conteúdo é público e geral a todos os povos da terra.

2. Que argumentos o autor usa para combater a idéia da natureza como “mãe”?

A natureza por si só, não pode produzir vida, nada acontece por obra do acaso. O acaso não tem consciência individual assim como a natureza por si só também não a tem, portanto o que não possuí uma consciência de sua existência não pode produzir vida inteligente como a vida humana, nem tão pouco produzir uma biodiversidade com leis naturais sistematizadas. Somente um ser auto-existente e consciente pode produzir tudo o que existe. Vida gera vida e vida consciente gera vida consciente

3. Qual diferença entre ateísmo e agnosticismo?

O ateísmo nega claramente a existência de Deus e milita contra toda forma de expressão religiosa que o proclama como Ser real. O agnosticismo deixa essa questão em aberto, afirmando que não há prova suficiente para provar sua existência. Ambos é uma negação de Deus, e é nociva a humanidade.

4. Que revelações sobre o caráter e a natureza de Deus podem ser observadas nanatureza?

Segundo Salmos 19.1, Deus é revelado como Deus glorioso e criador. Seu caráter benevolente e generoso é manifestado através do envio das chuvas e estações frutíferas. Ver Atos 14.17. Todo seu eterno poder, atributos, divindade e ate seu caráter moral santo é manifesto através da criação e da consciência da lei gregária presente em todos os povos. Ver Romanos 1.18-21 e 2.14-16.

5. Há alguma forma convincente de tentarmos explicar a origem da vida e de todas as coisas criadas excluindo completamente a existência de Deus? Por quê?

Seria um tanto irracional e grosseiro dissociar o criador de sua criação, atribuindo a criação a obra de um mero acaso ou acidente como proposto pelos céticos na teoria do Big Ben. Tudo o que existe está sujeito a leis naturais sistematizadas, como se fosse uma grande máquina funcionando através de engrenagens. Tudo no universo tem seu propósito e a biodiversidade vive em plena sintonia e dependência mutua. Portanto somente um Ser com inteligência e criatividade pode trazer a existência tanta maravilha.

6. Certas pessoas ouvem a pregação da Palavra de Deus por muitos anos sem nenhuma reação diante de suas verdades. Permanece indiferente a tudo o que diz respeito a Deus e às coisas santas. Mas, no momento em que se convertem tudo aquilo que sempre ouviram com indiferença passa a fazer sentido para eles e de repente sua atenção é despertada. O que aconteceu com essas pessoas que chagam até mesmo a dizer: “Como é que eu não compreendi isso antes?”.

Tais pessoas receberam uma revelação especial e especifica de Deus mediante o Espírito Santo. Seus olhos espirituais lhes foram abertos com fim de enxergar as verdades do Evangelho. (Rm 8.16; I Co 2.6-16 e II Co 4.4).

EXERCÍCIO Nº II

1.Como a natureza é instrumento para a revelação geral mediada de Deus?

No momento em que ele é um meio de revelação da existência de Deus, no que tange a proclamação de sua glória, atributos e divindade.

2.Onde é que Deus implantou o senso inato de si mesmo nos seres humanos?

Em nossa mente ou coração Deus implantou o senso de sua existência assim como de seu juízo moral.

3. Que fato confirma a natureza religiosa da humanidade?

A presente manifestação cultural religiosa das crenças em todos os povos da terra, e da incessante procura do homem por contato com o mundo espiritual, mostra desde os primórdios de seu historia seu caráter religioso.

4. Se toda humanidade tem a lei de Deus gravada em seus corações, porque nem todos obedecem a esta lei?

Devido ao seu estado de queda e morte espiritual, o homem não liberto pela graça, não consegue obedecer ao seu senso moral da sua própria consciência, e nem tão pouco a lei de Deus escrita.

5. É possível pessoas não terem o conhecimento da Palavra de Deus e mesmo assim levarem vidas honestas e íntegras, em relação aos padrões dos homens?

Devido à existência da lei moral universal presente na consciência de cada homem, é possível ao pecador ter uma relativa conduta moral exemplar, porém continua sendo um pecador necessitado do perdão e da misericórdia de Deus.

6. A revelação de Deus através da natureza é suficiente para a salvação de alguém?(1.18-23).

A natureza é suficiente para revelar a existência de Deus, mas insuficiente para revelar a salvação, pois a mesma só é revelada através da revelação especial e especifica das Escrituras.

7. A consciência humana funciona como um indicador da existência de Deus? Por quê?

Em nossa alma sentimos a necessidade de uma busca por algo que transcende a esse mundo físico, uma busca de Deus, mesmo que de forma errada como o faz a maioria das pessoas através de crenças pagãs e distorcidas. Mesmo aqueles que ignoram sua existência, no momento de grande aflição buscam por Deus. Essa atitude revela a consciência de Deus existente no homem.